terça-feira, 22 de abril de 2008

GERAÇÃO PIT BULL












Venho, mais uma vez, protestar contra a falta de preparo de alguns agentes públicos. Desta feita se trata de policiais militares.

Antes de escrever o presente artigo, muito eu pensei e refleti sobre esta classe que tanto é útil para a sociedade, mas que, infelizmente, possui em suas fileiras, pessoas que não merecem ostentar o fardamento militar.
Para aqueles que pensam que não posso escrever sobre o que não sei, aviso desde já que também já fui policial militar, e com orgulho, usei a farda da coorporação.
Mas vamos ao que interessa. Recentemente tive o dissabor de encontrar com um destes policiais despreparados para lidar com a sociedade em geral, quando após um acidente "sem vítimas" e "sem danos materiais", fui abordado por agentes públicos (PM's), que, se realmente conhecessem as leis, nada mais fariam do que imputar-me uma multa e liberar-me em seguida; mas ao contrário, fui tratado como um verdadeiro "marginal". Fui privado de meu direito constitucional de ir e vir temporariamente. Tive meu veículo e habilitação apreendidos, não tendo sido dado o direito de sequer, de retirar meus pertences pessoais do carro. Minha esposa foi ofendida verbalmente, assim como eu, mesmo tendo me identificado como funcionário público, professor universitário e enfim, como cidadão.
O policial, tão despreparado que era, não providenciou sequer uma perícia para ver realmente quem tivera a razão quando do acidente, usando tão somente sua "contestável" autoridade para efetivar suas ações desprovidas de coerência e bom senso.
Como cidadão, desabafo minha frustração quanto a sensação de impotência perante tão truculenta ação. Como pesquisador, escritor, articulista, professor e funcionário público, fico apreensivo quanto àquelas pessoas com pouco ou nenhum estudo, que se vêem a mercê deste tipo de comportamento, esdrúxulo que é para o verdadeiro comportamento e postura policial militar.
Se com todo o conhecimento e experiência policial que possuo, isso ainda aconteceu comigo, o que acontece com quem não possui tal conhecimento e experiência?
Espero que nosso dígno comandante da coorporação envide esforços no sentido de ofertar a este tipo de policial um intensivo curso, tanto de legislação de trânsito como de relações humanas, pois o mesmo está realmente precisando com urgência urgentíssima!
Em tempo: visto que o referido policial também denotava pouca instrução regular de ensino, passo aqui a explicar o significado de alguns termos por mim utilizados no presente artigo. Se é que ele possui algum hábito de leitura!
1. Dissabor: desgosto, desprazer, contrariedade, aborrecimento.
2. Imputar-me: atribuir a alguém a responsabilidade de, ou seja, no contexto do artigo, "me atribuir a responsabilidade da multa". Do latim imputare.
3. Contestável: que pode ser contestado.
4. Coerência: conformidade, congruência, conexão, harmonia, ligação. Do latim cohaerentia.
5. Bom senso: disposição natural para julgar corretamente nas questões concretas que não admitem uma evidência lógica simples.
6. Truculenta: atróz, cruel, bárbaro. Do latim truculentu.
7. Esdrúxulo: extravagante, exótico, excêntrico. Do Castelhano esdrújulo.
8. Envide: pôr em prática, empregar esforços. Do latim invitare.

9. Denotava: fazia notar, fazia ver, mostrava por certos sinais, indicava. Do latim denotare.
Espero que tenha sido mais claro desta vez, posto que durante o evento, aqui relatado, não consegui ser entendido pelo policial já mencionado. Valha-me Ruy Barbosa!!!!!!!!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Oiapoque: A meretriz da Guiana Francesa







bp3.blogger.com/.../s400/trafico-oiapoque1.jpg diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com

Em recente viagem ao Município de Oiapoque, constatei o que já a maoria de nossa população já sabia, ou seja, o índice estúpido de prostituição, inclusive a infantil.
A praça da cidade foi transformada em uma verdadeira "currutela". Barracas vendendo todos os tipos de bebidas e comidas - claro, o cadápio inclui a oferta de "meninas" como "acompanhantes" - umas ofertadas pelos próprios taxistas, e outras, pelos proprietários das barracas já citadas. Um verdadeira "mercado de escravas" a céu aberto.
Além dessa aberração, a cidade conta com uma infinidade de "casas de programa", vulgos "puteiros", onde as moçoilas aguardam a clientela, que em sua grande maioria, são guianenses e legionários.
Até mesmo nos hotéis a prática já é tão conhecida, que ninguém estranha, nem tampouco reclama, ou seja, o cliente se hospeda, e dentro de poucas horas um taxista ou outro agenciador qualquer vem oferecer a "mercadoria do sexo". Na verdade, não dá para saber quem realmente está hospedado ou quem está fazendo o hotel de motel, por algumas horas.
Enquanto tudo isso ocorre, a cidade está entregue "as baratas", com ruas intrafegáveis, violência, tráfico de bebidas e entorpecentes e outras coisas mais.
Porém, o que mais impressionou foi o comportamento da maioria dos guianenses e franceses que ali vão fazer compras - devido a valorização do Euro; fazer farras - pelo mesmo motivo; ou simplesmente explorar o comércio do sexo. É um comportamento pedante, quase agressivo em relação aos brasileiros, ou seja, pareceu-me que eles - os estrangeiros - pensam que aqui é uma espécie de "curral", onde se chega com dinheiro e se pode comprar o que bem se entender. Essa constatação realmente me deixou triste, mas muito mais indignado!
Minha indignação se justifica pelo que acontece com os brasileiros que vão para a Guiana Francesa ou que ali já estabeleceram residência, ou seja, lá, os brasileiros são tratados com os rigores da lei, e aqui, os estrangeiros são paparicados pelas autoridades locais, como se fossem uma espécie de nobreza.
Penso que os brasileiros precisam entender o real significado do termo "pacífico", para não confundí-lo com os termos "covarde ou frouxo".
PRECISAMOS FAZER VALER NOSSA SOBERANIA, PRINCIPALMENTE A SOCIAL!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

FARRA COM O DINHEIRO PÚBLICO

http://www.alteregos.blogger.com.br/2003_03_02_archive.html

Mesmo com a felicidade que o período carnavalesco geralmente leva até as pessoas, a população de nosso Estado, talvez, tenha passado por sentimentos ambíguos, ou seja, de um lado, ver Nosso Estado e Capital serem projetados nacional e internacionalmente, porém, por outro lado, ver a situação precária pela qual passam diversos setores públicos como: saúde, educação, segurança pública, trânsito, urbanização e outras, e mesmo assim, testemunhar os gastos feitos, com dinheiro público, para "bancar" uma simples escola de samba do Rio de Janeiro para servir de propaganda para nosso Estado.

Não acho totalmente um desastre o ocorrido, penso apenas que nossos gestores poderiam ter gasto menos dinheiro com o samba e mais com as necessidades da população.

É triste ver nossos veículos quebrarem-se com a buraqueira presente em nossas ruas, e ver que apenas parte do numerário gasto com o patrocínio da escola de samba que falou sobre o Amapá, seria suficiente para amenizar o estado caótico de nossas ruas.

É revoltante ver o estado de abandono no qual se encontra o canal da Mendonça Júnior, e ver a imagem de um Governador, sua Primeira-Dama e o Prefeito da Capital esbanjando sorrisos, em pleno Rio de Janeiro, pela "aposta" paga com dinheiro público (nosso suado dinheiro)!

Este ano, ao que parece, ainda teremos mais derrame nos cofres públicos (leia-se campanha para prefeitos e veredadores), onde nossos atuais gestores sempre "apoiam" esse ou aquele pretenso candidato a cargos eletivos, sempre esperando, em troca, o apoio nas próximas eleições majoritárias. É o famoso "toma lá, dá cá"!

Agora, quando faltar medicamentos nas unidades de saúde; quando faltar policiamento na cidade; quando faltar professores e funcionários em geral; quando faltar ruas decentes para se trafegar; mandem "buscar" tudo isso diretamente de uma grande empresa especializada em desenvolvimento público: "BEIJA-FLOR DE NILÓPOLIS"!

Meeeeeeeeuuuuuu Deeeeeeeuuuuuuussssssss!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

MINERAÇÃO DE MULHERES

www.baraodemaua.br

Como amapaense orgulhoso que sou, não poderia deixar passar em branco o que está ocorrendo no Município de Pedra Branca do Amapari.

Com a chegada das empresas que ora exploram a região, o índice de prostituição quintuplicou. A fórmula (MUITOS HOMENS + BEBIDAS + DINHEIRO CIRCULANTE = PROSTITUIÇÃO) é um fato naquele município.

O curioso é que parece que as autoridades locais estão fazendo vista de mercador para o problema, que, diga-se de passagem, passou a ser verdadeiramente de saúde pública; senão vejamos:

1. O índice de doenças sexualmente transmissíveis aumentou estupidamente.

2. O índice de casos de AIDS aumentaram a olhos vistos.

3. O índice de outras doenças relacionadas com a promiscuidade também aumentaram de forma alarmante.

E, além de todos esses fatores, o município não possui capacidade para tratar e/ou prevenir as doenças oriundas da verdadeira "invasão" de trabalhadores que lá se encontram.

Continuando a descrição do caos, a cidade também está "abarrotada" de casas e alojamentos para tentar hospedar o quantitativo de homens que lá estão trabalhando, isso com o agravante de que a mesma não possui sequer rede de esgoto, trazendo riscos enormes à população local e a que veio em busca de trabalho.

Acho que já é hora, enquanto ainda é tempo, das autoridades municipais e estaduais se voltarem para a questão; senão, daqui a algum tempo o problema se tornará uma grande "bola de neve", que ficará sendo empurrada de autoridade para autoridade, de poder para poder, sem nenhuma solução plausível.